O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministro Carlos Ayres Britto, fez hoje (07) uma visita ao Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil durante sua sessão plenária, na qual reafirmou sua intenção de ampliar os canais de interlocução com a advocacia, visando o fortalecimento do Judiciário brasileiro. Ele foi recebido pelo presidente nacional da OAB, Ophir Cavalcante, e toda sua diretoria, além dos 81 conselheiros federais, membros honorários vitalícios e presidentes de Seccionais da entidade. “Queremos construir um canal desembaraçado de interlocução com a OAB, que sempre foi interlocutora qualificadíssima da sociedade civil; não podemos trabalhar sem esse diálogo com a entidade”, afirmou o ministro, que assumiu os cargos dia 19 de abril.
O ministro solicitou à OAB que apresente suas sugestões para maior celeridade e eficácia do Judiciário, ao que o presidente da entidade, Ophir Cavalcante, informou que as propostas já estão sendo elaboradas e serão brevemente entregues. Segundo Ophir, as propostas visam basicamente ao fortalecimento da Justiça e a facilitar o acesso do cidadão a esse Poder, por meio do advogado. “Com essa visita, o ministro Ayres Britto demonstra que em sua gestão à frente do STF e CNJ nossas reivindicações por uma Justiça e uma advocacia fortes encontrarão eco”, afirmou o presidente da OAB ao agradecer o comparecimento do ministro à sessão do Pleno.
Durante a visita de cortesia, Ayres Britto respondeu a algumas perguntas de conselheiros federais. As preocupações mais comuns manifestadas na ocasião versaram, principalmente, sobre dificuldades de acesso aos ministros, processo judicial eletrônico (PJE), não recepção de habeas corpus por meio físico, entre outras. Ophir Cavalcante informou que essas e outras questões serão sistematizadas no bojo das propostas que integrarão o documento da OAB ao presidente do STF e CNJ. Por sua vez, o ministro Ayres Britto adiantou que as sugestões serão estudadas com atenção e as soluções apontadas. “Vamos ver se encontramos um novo modo de gerenciar mais à altura das reivindicações da advocacia”, disse.
Fonte: OAB-RN
Fonte: OAB-RN
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