Aldair DantasMicarla nomeia um advogado da Procuradoria do Estado para a defesa jurídica do município
Procurador de carreira, Francisco Wilkie chega para comandar a Procuradoria Geral do Município em um momento de crise, onde o questionamento é sobre o pagamento supostamente irregular de precatórios pagos pela Prefeitura de Natal a Henasa. O caso levou a exoneração do advogado Bruno Macedo, que ocupava anteriormente a titularidade da Procuradoria.
O nome do procurador geral adjunto será uma escolha de Francisco Wilkie, que deverá indicar um profissional fora dos quadros de procurador de carreira do Município.
CRISE NA PROCURADORIA
A Procuradoria Geral do Município de Natal passa por uma fase delicada. O primeiro capítulo foi deflagrado com as suspeitas levantadas por relatório produzido no Tribunal de Contas do Estado, apontando que ocorreu um "conluio" entre o então procurador geral do Município, Bruno Macedo, e o advogado Fernando Caldas Leal Filho, na negociação envolvendo o precatório devido pela Prefeitura a empresa Henasa.
O valor original do precatório era R$ 17 milhões, no recálculo passou para R$ 195 milhões, depois com o "acordo" entre a Procuradoria e o advogado da empresa o valor foi de R$ 96 milhões.
O Tribunal de Contas do Estado apontou para irregularidades, que também foram citadas no parecer do procurador junto a Corte de Contras Luciano Ramos.
O segundo capítulo do episódio envolvendo a Procuradoria do Município veio com uma nota oficial assinada por todos os procuradores de carreira do Município de Natal onde apontaram supostas irregularidades na negociação dos precatórios da Henasa e afirmaram que a negociação entre Bruno Macedo e o representante da empresa foi feita totalmente a margem dos procuradores e do próprio escritório de advocacia contratado pela Prefeitura para atuar no caso.
Fonte: tribuna do norte
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