sexta-feira, 11 de maio de 2012

Bom Jesus conta sua história em imagens e festa

No início da noite da quarta-feira, 9 de maio, as ruas que davam para o coração da cidade de Bom Jesus - a Praça Padre João Maria - já estavam interditadas por grandes grades de ferro. O vai e vem de pessoas em meio aos equipamentos de som, telão e camarote montado na praça anunciavam que ali teria uma grande festa. Era o início da celebração dos 50 anos de emancipação política da cidade de Bom Jesus.  A festa, que começou na quarta-feira, só termina nesta sexta-feira. Bom Jesus fica situada na microrregião do Agreste Potiguar, a pouco mais de 50 quilômetros da capital.


Anchieta XavierApresentações marcam os festejos do Jubileu de Ouro do município. Hoje é o último dia da festaApresentações marcam os festejos do Jubileu de Ouro do município. Hoje é o último dia da festa
ESPETÁCULO 

Hoje, as atenções estarão no  palco da praça, a partir das 20h, quando será novamente apresentado o espetáculo, cuja preparação começou em janeiro deste ano e envolveu gestores culturais da região e da Fundação José Augusto, professores da rede pública, estudantes, crianças, comunidade e artistas ligados a grupos folclóricos como o Pastoril, caboclinhos, Boi de Reis, capoeira,  entre outros. Juntos, eles contam a história da cidade desde os primórdios, quando ela se chamava "Panelas", um pequeno povoado que surgiu naquela região, nos idos dos anos de 1817.

Antes do espetáculo, um vídeo documentário narrou, ao embalo do cordel, a história do município e seus habitantes. O documentário foi produzido especialmente para a ocasião e reuniu imagens de famílias e da cidade. Cerca de 9 mil pessoas assistiram à narrativa via telão montado na praça. À medida em que eram citadas as famílias que compõem aquela argamassa de "bonjesusenses", velhas fotografias que contavam a história e mostravam jovens que agora já são pais de famílias e alguns até avós, a emoção tomou conta dos populares. 

A FJA levou o grupo clássico da Escola de Dança do Teatro Alberto Maranhão (Edtam) e da Cia. de Dança do Teatro Alberto Maranhão. Ao todo foram 14 coreografias apresentadas. O palco foi tomado pelo colorido dos figurinos e adereços, assinados pelo artista plástico, Carlos Sérgio Borges, e pelas coreografias assinadas pelo coreógrafo, Antônio Soares. Os  capoeiristas abriram o espetáculo teatral, seguidos de diversas apresentações da cultura popular como os Caboclinhos, Boi de Reis e Pastoril, todos contando pedaços da história da cidade. 



Fonte: tribuna do norte

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